Cadê O Pescoço, Vó?

Chove, faz frio, de vez em quando tem sol e nem sinal de neve, posso esquecer de continuar a aprender esquiar esse ano. Tá bom assim, um pouco de tudo.
Domingo, imagino; pra quem mora longe de casa, é o dia mais difícil, porquê é o dia em que as pessoas se vêem, se reúnem e trocam idéias do que fez na semana que passou, morre de rir, essas coisas bestas de família. Esse domingo pra mim foi um pouco turbulento. A tristeza baixou, tive crise existencial e fiquei quieta em casa.
Liguei na casa da Vovó e não deu outra: tava todo mundo lá bebendo cerveja e fazendo churrasco. Fiquei pensando que também alguém deve ter comido o pescoço do franguinho ao molho que ela faz, o qual sempre pego primeiro, sabe; pra “tirar gôsto”. Não quiz falar muito. Aí, pra não sair perdendo, eu fiz um banquete com frango ao molho (do qual o pescoço eu não quero nem saber, não é igual ao da Vovó), e etc e tal e como dessert, um maravilhoso Tiramisu, que o Ciccio comeu em três tempos.
À noite, mais doce pra adoçar a segundona e o meu programa preferido na televisão: “Amici”.
Hoje amanheci muito bem disposta pra trabalhar, pra produzir, pra aprender, pra tudo de bom, sacudi a poeira, continuo firme nos meus objetivos, enfim; tô feliz de novo!
Como dizia o Superman: “Para o alto e avante!”